quarta-feira, 9 de junho de 2010

O meu desafio

A queda de uma folha,
morta pelo tempo
e pela lei que a rege
define,
por sensibilidade ocular
aquilo que toda a
Sociedade
inerte e ocupada
dentro de si,
apresenta
dentro das suas linhas
de conteúdo moral.
Hoje é certo
logo é errado
à noite é sagrado.
Vacila-se por palavras,
anda-se pelo futuro,
mas abriga-se do passado.
A razão é efémera e
limitada
subjectiva e relativa,
delinea-se
por medos e interesses
pormiscuosos ou não
feridos no âmago pelos
que podem.
O vaguear dos corpos
submete-se
à objectividade da mente
mas,
assim é e assim será
o evoluir de mentes,
instigadas pela
Sabedoria de calhamaços
horrorizados pela grossura
e envergadura
ao invés do conteúdo.
Assim é
assim tem que ser
assim o aceito
assim o respeito
assim me agrada
e assim me envolve.
O stress deles adocica-me
os olhos,
a observação.
A transparência que
emana dos seus olhos,
o infinito que os atinge
reflecte o seu cansaço,
a indiferença
pelo vizinho pontual,
de hoje.