sábado, 4 de dezembro de 2010

Imagine...

Como que a luz, artificial que aqui inunda esta sala, transmite um violento choque na minha retina, que acostumada ao escuro adormeceu de suas funções... e o pacote de belgas, vazio, morto, permanece imóvel, ali, no canto da cadeira, esperando o transporte que o deposite no saco do lixo que por destino nenhum sentido de satisfação tem. Se calhar é por isso que está parado, temendo essa cruel decisão minha, vil e desumana, mas chamar a um pacotezito de humano, algo sem importância, porque não... Poderei eu no meu discernimento caracterizar algo tão fundamentadamente está provado com sendo irracional, nem vida terá, ou pelo menos assim o afirmam, mas desculpem-me, poderei estar aqui a invocar algum sentido alquimista, tentando mudar, na minha imaginação, as leis da química. Não terei sorte, e assim o leito me aguarda para clarificar os meus sonhos...

domingo, 14 de novembro de 2010

S. Martinho

É noite cerrada, 2:59; ouve-se ainda o baile lá fora, abro a janela e de repente faz-se silêncio, ou não? A chuva insistente apedreja o solo, os telhados, o que pode, com as suas pequeninas, mas inúmeras pingas, melodiosamente, criando o cenário ideal para adormecer. E sono tenho, mas convicto desta minha natureza, decidi-me escrever, porque escrever fecha o livro do dia...
Qualquer momento em que seja possível um contacto com estes meus conterrâneos faz-me elevar e torna difícil abstrair-me da energia que esta maravilhosa gente expõe aos olhos de qualquer humano. Basta isso, ser humano, e tudo tem um dignificado diferente. Por vezes é difícil conter a nostalgia, a saudade, porque um dia tudo isto acaba, e nesse dia metade de mim morrerá, e a partir desse instante serei um outro eu. Para alguns ainda falta muito, para mim é já amanhã, porque o tempo afecta-me de forma diferente.
Pego na concertina e um pequeno arrepio percorre-me o corpo. Tantas boas memórias, tantos sorrisos, tantas pessoas felizes, pessoas para as quais a concertina será um outro deus, o deus da felicidade, e eu, assim, sou o pastor...

sábado, 23 de outubro de 2010

Um acaso

Num reboliço frenético, após uma refeição de plástico servida pelo tio MacDonalds, recostei estas minhas franzinas costas ao casaco que ajeitei no encosto da cadeira quando me sentei, mas todo este pormenor, esteja o espectador atento, descreve uma posição extremamente cómoda, e que permite uma respiração pausada para ajudar nas minhas reflexões. E reflexões estas que estão a perder-se, uma vez que estando já há um tempo por aqui em auditoria interna, vou-me habituando ao clima  de confusão, sendo cada vez mais confuso o destaque para os pormenores mais interessantes. Venha de lá o primeiro, e que primeiro! Às 14:30 ainda há pessoas em busca do seu almoço, e eu a pensar que seria já o último cliente. Qual quê, isto parece um ritmo já bem entranhado nestas pessoas que tanto se queixam e tão pouca razão têm, ora muito bem, estando pobres trabalhariam ao sábado ao invés de passear os seus enormes egos pelo centro comercial. Tal dia um certo professor emite algo que em conjunto com outras apreensões, sempre me intrigou, já que nunca me assentou a carapuça. E o dito foi "vocês  não estão habituados a pensar". Não quero aqui desrespeitar ninguém obviamente, mas é possível que não tenha dito exactamente por esta ordem de palavras. As aspas, não tendo então o objectivo de delimitar algo que foi rigorosamente assim, aqui perdem essa conotação, ficando-se apenas pela ideia que tal professor imortalizou dentro do meu pensar. Mas, explicando já aqui esta política das aspas, atentem sobretudo à ideia que ele proferiu. Obviamente que como animal racional, a capacidade de pensar é inacta a cada um, não sendo portanto esta a verdadeira capacidade de pensar acima referida, sendo mais o espírito crítico, em conjunto com a pro-actividade em raciocinar. Aqui está a razão pela qual os professores preferem os alunos "aplicados", não sei se será aqui o melhor termo, mas estes demonstram uma capacidade de análise mais pessoal, com muito mais interesse, e sendo os professores pessoas, como eu, como tu e esse que está ao teu lado, são egocêntricos e definem assim os objectivos como sendo a passagem de conhecimento...o primeiro a julgar que dê um passo em frente...na minha capacidade de observação, não reconheço, a longo prazo, uma boa relação entre os "atinadinhos" e o profissionalismo, são poucos a excepção, enfim. E a razão para isto encontra-se na frase "quanto mais alto se sobe, maior é a queda". Repito o anteriormente referido sobre as aspas. Aqui nem sei quem teráinventado esta ideia, mas quem a disse, percebia do assunto. Ao longo do percurso estudantil vi muitos dos melhores sucumbir, bonito serviço então o de elevar aqueles.
Bom, mas não estou em sentido crítico e portanto vou parar com este atentado, ao bom estilo português, contra o outro. Percebi agora que deixei a minha análise ao conteúdo social deste Vasco da Gama... aliás, coitado dele se soubesse que viria a ter um centro comercial em nome dele. Às vezes a imortalidade prega destas partidas, enfim.

E agora adeus que vou eu juntar-me a esta sociedade emplastificada!
Cumprimentos anarquistas.

sábado, 9 de outubro de 2010

Uma imagem

Uma imagem apenas e um pensamento único. Que Lisboa é boa, assim o fado o determina,  e nem com todas as variações culturais que lhe rezam a alma, de várias vidas inteiras de mudança, a cidade assim se depositou ao infortúnio, completando essa sua visão de grandeza e imponência que sempre aclamou.
Mas o que é isto, estas palavras meramente juntas num sentido, talvez idiota, que é fazer escutar o acaso e o momento, o instante actual, aquilo que de mais espontâneo surge no cérebro, ou talvez, ao que um poeta, talvez desse o nome de coração. Sinceramente é apenas um pequeno momento de desprendimento com a responsabilidade, em que, com a TV ligada e depois de uns episódios de Friends, assumo com todo o fervor um estado irracional e de certa forma incoerente que este esqueleto transmite, neste ócio que nada promete.


Mas, enfim, deixando-me de analogias com um certo estilo romancista, tenho a admirar a forma como o ser humano é feito e como reage a certos estímulos. Tudo depende da história, e opções que temos que tomar, é isto... é isto que define, o que muitos intitulam com muita admiração, a felicidade. Claro que uma subjectividade assim cria logo uma crescente exaltação, e não fosse a inexistência de leitores que este meu recatado, mas presente blog, tem, já teria sido alvo de duras críticas, principalmente por aqueles que não   absorvem as palavras como eu as escrevo, mas sim como eles as lêem. Retomando mais uma vez o raciocínio, disperso, admito, mas mais que a minha mente não será, e aqui demonstro a forma como penso e como os pensamentos surgem na minha consciência... falava eu de felicidade, essa palavra tão dura que permite sempre um estado de sítio quando alguém pensa nela. Bem, aqui têm o meu LOL, lots of laugh, sim porque as palavras são aquilo que desejamos, umas vezes impossíveis, outras improváveis, outras vezes certas. E se for um rapaz a ler estas palavras (o que é difícil, claro) terá um pensamento instantâneo que é: "este tipo não está bem, fdx, que cena de gaja", que algures no seu pensamento poderia ser "isto é estranho". Isto porquê? É algo que a masculinidade tem plena dificuldade em admitir, a sua necessidade de intimidade. É verdade, eu admito-o, nem tendo consciência dessa fraqueza sou capaz de a esconder. O que pensaria uma rapariga? Pensem nisso, é algo muito mais subtil, mas não é mais verdadeiro, que ninguém pense que a minha alusão aos rapazes tenha uma conotação negativa! É no entanto diferente. Caramba... o que é que eu disse? Subjectividade!


Algo que me afecta particularmente é aquela rapariga que se deixa seduzir por algum tipo, que, na noite, até tem estilo, e é atraente, e gentil... e no dia seguinte é o pior dos homens... pffff.... básico! Utilizou de forma inconsciente a sua abordagem gentil, com uma personalidade adaptada ao momento, tentando exteriorizar aquilo que o coração da miúda quer ver... dahhh.... apenas com um único objectivo em mente: SEXO.


Bem.... aquilo que aqui expus, que na sua totalidade tem um português estúpido e banal, representa, uma pequeníssima percentagem das coisas que me passam pela cabeça. 


Escrever, tal como disse Francisco Romão, um génio, "é um acto violento".

terça-feira, 13 de julho de 2010

Rubrica de uma consciência

Deixando que a consciência se alastre, o meu corpo tem visto ininterruptamente estados de melancolia, exagerada como é obvio, que resultam de uma não liberdade que tomei a liberdade de adoptar. Não sendo livre livremente, o corpo nega-se à mente e causa distúrbios paradoxais na alma, o que fere constantemente a constância do meu ser. Se o tempo é relativo, o meu pensamento também o é porque depende dele, inexoravelmente. Depois da consciencialização do meu auto-conhecimento, fiquei parado à escuta de algum fio, esta terrível máquina opera, se rebente, por algum excesso de tensão, seria um mal que traria o benefício de uma pequena hecatombe psicológica, mas porquê não falar em hecatombe se eu posso reduzir o nosso espaço aos confins ínfimos da matéria? Afinal de contas ninguém levará isto a sério, um punhado de palavras mal digeridas cujo autor, para os espectadores inconsciente, mas ele próprio consciente dessa mesma consciência, desfaz uma narrativa pequena e fraca num modesto blog... Procurem não despender demasiado tempo com estes dilúvios de impotência narrativa, já que palavras leva-as o vento e cala-as o demónio. Mas mantenham-se fieis a vós, errados mas seguros, e desafiem a minha lucidez, que por pouca que se apure é insegura e instável. A verdade ninguém a percebe, ninguém inconscientemente a quer, porque além de tristeza traz solidão e um punhado de moedas, que, sem saber, falsas são.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O meu desafio

A queda de uma folha,
morta pelo tempo
e pela lei que a rege
define,
por sensibilidade ocular
aquilo que toda a
Sociedade
inerte e ocupada
dentro de si,
apresenta
dentro das suas linhas
de conteúdo moral.
Hoje é certo
logo é errado
à noite é sagrado.
Vacila-se por palavras,
anda-se pelo futuro,
mas abriga-se do passado.
A razão é efémera e
limitada
subjectiva e relativa,
delinea-se
por medos e interesses
pormiscuosos ou não
feridos no âmago pelos
que podem.
O vaguear dos corpos
submete-se
à objectividade da mente
mas,
assim é e assim será
o evoluir de mentes,
instigadas pela
Sabedoria de calhamaços
horrorizados pela grossura
e envergadura
ao invés do conteúdo.
Assim é
assim tem que ser
assim o aceito
assim o respeito
assim me agrada
e assim me envolve.
O stress deles adocica-me
os olhos,
a observação.
A transparência que
emana dos seus olhos,
o infinito que os atinge
reflecte o seu cansaço,
a indiferença
pelo vizinho pontual,
de hoje.

domingo, 4 de abril de 2010

Ciclo

Gostava por momentos ver onde quer que estejas, só, sorridente, a pensar quem serei... Quem serás tu? Aquela que me fará diferente do que pareço, que me exorcizará todo o conteúdo esforçado, artroz, incoerente. A tua presença domesticar-me-á apenas para me reencontrar novamente. Far-te-ei um risco, contínuo e suave pela tua pele macia e tímida das tuas costas, mostrando a continuidade do meu pensamento, que, perdido, te encontrará embatendo e unindo-se simplesmente a ti, miúda, bonita, atraente, inocente. Gostarei de ti como a maçã da gravidade, lei que nos rege e nos lança num destino de loucura frenética em busca da perpéctua sensação dos olhos ao cruzarem-se, que movem o mundo, o universo e o infinito. Será o meu infinito, serás todas as flores do mundo, e uma só, que todas une, que todos os dias me acolhe o olhar, serpenteando pela ilusão que criaste e que me manda para o infinitésimo que é o negro...Aquele lugar especial de onde me tiraste e onde depois me acorrentaste, e engolindo a chave permitiste a minha futura epidemia, não real, só irreal, mas fria e ardente, sombria como o sol, luminosa como o fundo do mar, e o sorriso teu meu era e já não é, branco como  a noite, longínquo como oxigénio...abre-me a alma, mexe remexe, com uma silva verde, e depois... só... ergo-me, sinto as correntes, desisto, e chamo-te, uma última vez, não para te chamar, sim porque a pronuncia do teu nome me perfura o coração, e me faz esquecer as corretes, obsoletas com tal sofrimento.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pequeno Pedaço de Perfeição

Angustiado pela solidão desoladora do meu ego, desmatelador de pensamentos, arruinador da felicidade, peguei numa pequena amostra desta e alimentei-a com o olhar intensivo sobre toda a geologia suiça, à medida que me surgia por entre os limites pequenos e proibitivos da janela do avião, esse pequeno monstro que atirava furtivamente para os nossos olhos o nome da companhia aérea "Easyjet", com uma cor alaranjada, facilmente colhida pela nossa visão. Maravilhosamente, consegui-me toldar de tal modo que toda a informação que, palmilhando todo este terreno, que basicamente n tem mais que chão como nome, me chega à consciencia como se de um puto de 5 anos, a ver a sua pista de carros nova, prenda do pai no natal passado, me tratasse.
Todas as pisadas que me colocam em contacto com o chão, ou seja, todas, uma vez que n consigo voar, parecem ter uma fonte energia anexada, e conseguem-me reter ao mundo do puto de 5 anos... Este enfoque não é de todo exagerado, uma vez que as experiencias vividas têm inevitavelmente um pouco, ou mesmo muito de subjectividade adjacentes, e atacam-me com uma crueldade tal que fico anestesiado, e qualquer movimento consciente ou inconsciente da natureza, me permite chegar a um acordo comigo próprio que se resume a ouvir essa maravilhosidade, bloqueando qualquer pensamento que possa tentar descrever os factos momentâneos, e seguir o espectacular ritmo do coração que entoa um cântico imponente e causador da calma atingida, de uma constante extrema e imperturbável. Um pequeno vaso, partido e levemente deitado detêm uma história que por simples que seja, a mim, afecta-me de uma forma tão completa que me toma mais tempo de atenção que qualquer montra de produtos caros e fúteis.
Toda a arquitectura remanescente das alturas mais antigas deste país demonstram, na sua essência, uma perfeita adaptação às paisagens absolutamente fascinantes e que, estupido, ou absorto, me deixam na minha pura inocência, de apenas 5 anos vividos. Em complemento, e na minha opinião, com um nível superior de intensidade, admiro as casas rústicas, de campo, que servem de lar a inúmeras vacas que pelos montes, e refiro aqui, alisados pela inexistencia de cultivo e uma camada de relva, alimento das mesmas vacas, deambulam, seres que dão um valor abismal a todo o retrato montanhistico aqui visto. Toda a cidade denota uma cultura e uma integridade exemplar, utilizando, não um livro de leis, mas sim a sua própria rectidão, para servir uma comunidade justa e rigorosa.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

VHPower na neve!




Antes de retirar ilações sobre o estado mental de ambos os indivíduos, que de facto mostram uma capacidade exímia em distinguir o bem e o mal, ponderemos sobre o efeito negativo deste vídeo na sua qualidade de "gentleman":


Introdução
Inicialmente, o Moura (H) retrocede momentaneamente, e puxa, com experiência, a porta de madeira que os retém do mundo exterior, gélido, inevitavelmente propício a iniciar uma corrida desenfreada sobre a camada (fofa e angélica) de neve que cobre a calçada antiga e arrumada daquela Travessa Fonte... pobre Travessa à qual nem um artigo definido deram para constituição mais lógica do seu nome, que seria, a meu entender, Travessa DA Fonte. Mas, este mesmo sujeito, não sendo capaz de regozijar a perfeita brancura que recebe as suas pisadas, move-se com um ar determinante, o que demonstra aqui, no fim deste capítulo, que já sabia o que ia fazer e o local já estava predeterminado.
Por sua vez, o Jamaika, (V), qual aprendiz no processo de atravessar o vazio que, momentos antes uma porta preenchia, e que o seu mentor providenciou sabedoria para a deslocar, aparece com um aspecto feliz, na verdade simplesmente feliz. É confrontado com o cenário já anteriormente descrito, e não resiste a sorrir, e a alcançar uma vivência única apenas por vislumbrar o mundo com os seus mesmos olhos, e não por palavras alheias à subjectividade de alguém.


Desenvolvimento
Espero que não tenham lido a introdução, uma vez que o que realmente interessa vem de seguida... a introdução é uma seca pá!!! Dá uma bofetada por teres lido até ao fim! JÁ!!!!!
Depois de quase congelar com a tentativa de tocar plenamente com o ar frio de um dia de neve, o que demonstra aqui a inutilidade dos seus cérebros, decidiram mostrar a sua capacidade em mandar piadas, um tanto ou quanto deprimentes, e finalizando assim o seu grandioso vídeo... aquele que os iria levar mesmo mesmo ao ponto de serem considerados como pioneiros a tocar concertina na neve, fizeram-se à estrada e foram a Penedono, sensivelmente a 3km de distância, pelo caminho, totalmente calcetado, que desvanece no limiar do Montinho e ressurge no limiar de Penedono. No entanto, este percurso tinha já sido ambientado por duas rodadas de tinto, uma primeira de mistura, apenas com o intuito de serem recebidos (ainda que à distância), no bar da associação, por aqueles que já tratam o da vide por tu, e que jogavam às cartas, com plena confiança do que faziam, e com toda a certeza das suas reivindicações. O seu sabor amargo, algo cortado pela gasosa, foi recebido com pouco desagrado, ou melhor, com alguma incerteza no início, mas depois elogiando tal bebida, barata, e de elevado impacto. Mas, entretanto, alguém, feliz da nossa escolha, por estabelecermos ali uma escolha viril, o vinho, denunciou a barbárie em eliminar a qualidade soberba do deus Baco, adicionando a supérflua gasosa, que mais não faz que "estragar" tal bebida, oferencendo-nos assim uma segunda rodada de copos cheios de vinho, e vinho apenas, baço e de sabor amargo...
    Concretizando metade do plano inicialmente estabelecido, que era, de facto, "Vamos até Penedono e tal, vemos o ambiente, o gado, e voltamos a vir", ou seja, "Vamos até Penedono" e verificando também que já não havia ovelhas tresmalhadas além do frio glaciar que presenteava os errantes, a decisão foi a de comer um cachorro, sim, um simples cachorro, pão, uma salchicha, batatas fritas em forma de palito, e molhos à mistura. A sensação foi de poder, acima de tudo, o poder comer um cachorro num dia de neve no concelho.


Conclusão
    São 01:23 da manhã, eu, H, permaneço online, a falar com o V sobre concertinas, a escrever blasfémias num site qualquer, também de concertinas, amanhã vou tocar concertina, tenho uns óculos em formato de duas concertinazinhas presas por uma fivela e ..... que colado!!!!!!!!!





PS: N tenho mesmo uns óculos como os que retratei, achei apenas engraçada a imagem. Tenho no entanto uma amiga invisível chamada Lady Concertina, com quem já passei muitos momentos felizes.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Passagem de ano

De facto, e para regozijo pessoal, a passagem de ano mais recente, seguindo os mesmos adereços das anteriores, manteve o seu factor, acima de tudo "familiar", onde as aspas tentam transparecer algo que não é literal, e aqui, evidentemente que não é de todo literal o sentido de família, uma vez que não existem laços hereditários, ou sanguíneos, que ligam as pessoas que mantêm a necessidade de união nesta terra, que muitos descrevem como airosa, a Granja.
Os VHPower, com a mítica e não usual expressão, acima de tudo humorística, e que obviamente não pretende ofender nada nem ninguém, "até ma choras!" mostram, de facto, a estupidez que toda a inteligência não consegue dissolver. O humor contido nesta expressão, apenas é possível ser transmitido por quem a usa, se  este realmente conseguir atentar em toda a excepcionalidade que expõe. Apenas digo, Primeiro estranha-se e depois entranha-se.

Destino posteriormente mais favorável à continuação da "passagem de ano", ridiculamente tida por PDA, uma vez que esta está associada globalmente ao Personal Digital Assistant, foi, por raridade de escolha, a Via Láctea. Depois de uma coca-cola, servida num copo de plástico, fino, com sensivelmente 10cm de altura, em que 1 cm serve para a base e 2 são ocupados pela espuma e gelo, arrematado por uma palha preta, por onde, a quantidade de líquido que o atravessa é proporcional ao vácuo que se tenta produzir na boca, ou mais conhecido como o chupar, que retém uma conotação bastante sensível, não para mim, mas para algumas mentes com modelos psicológicos determinísticos, deambulei por quase toda a imensidão do pavilhão da discoteca, inicialmente, e naturalmente, atentando ao efeito da aparência de cada fêmea no meu cérebro, verificando que realmente, a noite não tem mais do que delinquência e libertinagem no bolso.
Bom, verificando que não era do meu interesse apontar alvos, por alguma falta eventual de timing, que sempre me corroeu, ou o terror de abordar uma miúda, tentei descobrir o que era então uma noite na discoteca, neste caso, a Via Láctea.

Verifiquei que as pessoas tendem a dispor-se em grupos, o que elimina, de certa forma, a facilidade de conhecimento entre sexos distintos, o que não quer dizer que não haja, mas apenas para os mais astutos, ou de elevado grau de sex appeal. É portanto interessante verificar que, de facto, a sociedade é o fruto de relacionamentos, que podem ou não pretetuar, baseados na aparência. Claro que a intelectualidade social demonstra uma grande oposição a este facto, mas no entanto, é verídico. Porquê? É da natureza humana escolher para a procriação elementos da sociedade cujas características permitam descendências mais fortes,   e também.... de melhor aparência, a primeira do homem, a segunda da mulher.