sábado, 9 de outubro de 2010

Uma imagem

Uma imagem apenas e um pensamento único. Que Lisboa é boa, assim o fado o determina,  e nem com todas as variações culturais que lhe rezam a alma, de várias vidas inteiras de mudança, a cidade assim se depositou ao infortúnio, completando essa sua visão de grandeza e imponência que sempre aclamou.
Mas o que é isto, estas palavras meramente juntas num sentido, talvez idiota, que é fazer escutar o acaso e o momento, o instante actual, aquilo que de mais espontâneo surge no cérebro, ou talvez, ao que um poeta, talvez desse o nome de coração. Sinceramente é apenas um pequeno momento de desprendimento com a responsabilidade, em que, com a TV ligada e depois de uns episódios de Friends, assumo com todo o fervor um estado irracional e de certa forma incoerente que este esqueleto transmite, neste ócio que nada promete.


Mas, enfim, deixando-me de analogias com um certo estilo romancista, tenho a admirar a forma como o ser humano é feito e como reage a certos estímulos. Tudo depende da história, e opções que temos que tomar, é isto... é isto que define, o que muitos intitulam com muita admiração, a felicidade. Claro que uma subjectividade assim cria logo uma crescente exaltação, e não fosse a inexistência de leitores que este meu recatado, mas presente blog, tem, já teria sido alvo de duras críticas, principalmente por aqueles que não   absorvem as palavras como eu as escrevo, mas sim como eles as lêem. Retomando mais uma vez o raciocínio, disperso, admito, mas mais que a minha mente não será, e aqui demonstro a forma como penso e como os pensamentos surgem na minha consciência... falava eu de felicidade, essa palavra tão dura que permite sempre um estado de sítio quando alguém pensa nela. Bem, aqui têm o meu LOL, lots of laugh, sim porque as palavras são aquilo que desejamos, umas vezes impossíveis, outras improváveis, outras vezes certas. E se for um rapaz a ler estas palavras (o que é difícil, claro) terá um pensamento instantâneo que é: "este tipo não está bem, fdx, que cena de gaja", que algures no seu pensamento poderia ser "isto é estranho". Isto porquê? É algo que a masculinidade tem plena dificuldade em admitir, a sua necessidade de intimidade. É verdade, eu admito-o, nem tendo consciência dessa fraqueza sou capaz de a esconder. O que pensaria uma rapariga? Pensem nisso, é algo muito mais subtil, mas não é mais verdadeiro, que ninguém pense que a minha alusão aos rapazes tenha uma conotação negativa! É no entanto diferente. Caramba... o que é que eu disse? Subjectividade!


Algo que me afecta particularmente é aquela rapariga que se deixa seduzir por algum tipo, que, na noite, até tem estilo, e é atraente, e gentil... e no dia seguinte é o pior dos homens... pffff.... básico! Utilizou de forma inconsciente a sua abordagem gentil, com uma personalidade adaptada ao momento, tentando exteriorizar aquilo que o coração da miúda quer ver... dahhh.... apenas com um único objectivo em mente: SEXO.


Bem.... aquilo que aqui expus, que na sua totalidade tem um português estúpido e banal, representa, uma pequeníssima percentagem das coisas que me passam pela cabeça. 


Escrever, tal como disse Francisco Romão, um génio, "é um acto violento".

2 comentários:

  1. " e não fosse a inexistência de leitores que este meu recatado, mas presente blog"

    atao e eu n existo? sinto-me ninguem agora...

    epa... este texto fez-m conhecer-t um bocadinho mais... deu p ver ke a tua cabeça n para um segundo... =P

    um texto tao pekeno e a kuantidade de assuntos ke abordas-t... começando na felicidade e acabando no sexo...

    tem logica ;)

    beijinhos desta inexistente amiga ke continua a ler o teu blog ;)

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  2. Agradeço este teu comentário... parece-me que às vezes tenho algum problema contra o mundo, e dissolvo aqui essas indecisões. Mas alguém que tenta compreender esta limitação que eu tenho merece um obrigado! :)

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